domingo, 7 de abril de 2013

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Pequenas histórias, grandes tragédias


Capitulo 3

As sirenes do alarme interno continuavam estridentes. Todos os oficiais e seus auxiliares estavam em correria para seus postos, e os que já estavam em seus lugares, tomavam atitudes para a defesa.
Nossa estação era a menor de todas. O comando central era na sala do General Toor, que ficava no centro da estrutura, de onde saíam corredores que levavam para as extremidades nos postos de comando dos oficiais. Era uma estrutura circular, como todas as outras estações, por ser mais seguro e de fácil locomoção, caso fosse necessário mudá-las de lugar no espaço. Por isso, quando havia um ataque como aquele de agora, todos os comandos eram feitos do centro da estrutura, pelo General Toor. No final de cada corredor que saía da sala do general, havia uma mesa com comandos individuais, feitos pelos oficiais e auxiliares e uma janela de vidro super blindado, resistente a qualquer impacto ou explosão, de onde era monitorado o exterior do espaço sem fim. Havia quarenta desses postos de comando na nave. Cada comando possuía um comandante e dez auxiliares. Isto significava que a cada alarme de ataque, eram ativadas quatrocentos e onze pessoas, diretamente ligadas à segurança da estação.

1 Comentário

Lídia Borges



Não conheço a obra nem a autora, mas este apontamento parece-me algo muito "real".


Um beijo