Capitulo 3
As sirenes do alarme interno
continuavam estridentes. Todos os oficiais e seus auxiliares estavam em
correria para seus postos, e os que já estavam em seus lugares, tomavam
atitudes para a defesa.
Nossa estação era a menor de
todas. O comando central era na sala do General Toor, que ficava no centro da
estrutura, de onde saíam corredores que levavam para as extremidades nos postos
de comando dos oficiais. Era uma estrutura circular, como todas as outras
estações, por ser mais seguro e de fácil locomoção, caso fosse necessário
mudá-las de lugar no espaço. Por isso, quando havia um ataque como aquele de
agora, todos os comandos eram feitos do centro da estrutura, pelo General Toor.
No final de cada corredor que saía da sala do general, havia uma mesa com
comandos individuais, feitos pelos oficiais e auxiliares e uma janela de vidro
super blindado, resistente a qualquer impacto ou explosão, de onde era
monitorado o exterior do espaço sem fim. Havia quarenta desses postos de
comando na nave. Cada comando possuía um comandante e dez auxiliares. Isto
significava que a cada alarme de ataque, eram ativadas quatrocentos e onze
pessoas, diretamente ligadas à segurança da estação.
1 Comentário
Não conheço a obra nem a autora, mas este apontamento parece-me algo muito "real".
Um beijo
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