segunda-feira, 6 de maio de 2013

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talvez um milagre

a minha ausência não se cura e você continua caminhando. ser facilmente engolida por solidão vai acabar me sufocando, correr em tua direção me causará diversos danos. no fim das contas sou eu que não sei medir os desenganos.

canto qualquer coisa para adormecer existindo. acordo desejando você nos perdoando. insisto em provar o que não é mais nosso, concordo em recordar e depois choro.

eu me afasto do conforto e permaneço errando. me afasto do teu corpo e fico rezando. rezo para qualquer santo abrir aquela porta para eu te ver entrando.

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