Não
submerja sereia das minhas canções
hipnóticas
desaceleradas átonas palavras
impronunciáveis
na hora em que apregoo
o
preço cobrado aos cometas impensados
sou
náufrago do canto indizível
e quero
o poema na liracom que o encanto se faz tanto
e dele tiro a máscara e solto
o corpo na água que nos separa
na suavidade da espuma
no balançar do seu corpo
não me
abandone em silêncio
nem
concentre a água em raiosinalcançáveis de miragens líquidas
seu
canto é o caminho e as pedras
no
destino da chegada náufraga de corposdesditos na hora em que as luzes cessam.
(Pedro Du Bois, inédito)
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