É a hora, hora que se faz
Triste para o que chora
O bom homem que vai
Ao certo fim que ignora.
Mas se outro comemora
O corpo que ali vai,
É certo que não o adora,
Nenhuma lágrima cai.
Ama quem chora o valente
Ri o outrora inimigo,
Terá razão o contente?
Terá razão o contrito?
Mas o conflito é aparente.
Ninguém é santo ou bandido
Assim tão completamente,
À parte o maniqueísmo.
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
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complexo obituário
autor(a): Márcio Ibiapina
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