alonga-se o longo funil por entre os miúdos soníferos dos dias
desbravados
marcados de tempos e fadigas
quase falhos na sincronia – aberta – aos destroços
opacos onívoros unilaterais em seus fatos factoides
escritos em língua de maneirismo oval opalas
ao lento gás desafiado da sina semáforo
à esquerda enviado dos eros errantes erráticos
enraizados
em vias de ver-se
ao
longe léu ladeira
e seus encantos
esqueço-me que marte antes de júpiter vê o sol
e que nem todo dia
nem quando menina
sabia sábia esse canto cantoneira carnívoro
- sal e
água -
escorrendo aos meus pés lua de jade canários canforados
prata no cálice
líquido vermelho
o tempo enroscado em suas mesuras anfíbias
sem santo sem
cauda sem timoneiro
raspando da alma suas pontes neblina de gelo
na curva os domínios do sonho sono sem soníferos
nem branco
quase arte encanto
à luz lilás é outro o braço que segura o vento.
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