O hábito desmerece a fúria
doce palavra
presa
na presa recolhida
pelo medo do assalto
sobressalto: o corpo salta
no assalto da mobilidade
o hábito se aproxima e diz
da verdade a parte ínfima (conhecida)
e da mentira o todo (aprendido)
na presa capturada no asfalto
o hálito faz a imagem da voz
se fazer conhecida entre
hábitos cristalizados.
(Pedro Du Bois, inédito)
segunda-feira, 20 de outubro de 2014
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HÁ(LI)BITO
autor(a): Pedro Du Bois
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