segunda-feira, 20 de outubro de 2014

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HÁ(LI)BITO

O hábito desmerece a fúria
doce palavra
               presa
               na presa recolhida
               pelo medo do assalto

sobressalto: o corpo salta
no assalto da mobilidade

o hábito se aproxima e diz
da verdade a parte ínfima (conhecida)
e da mentira o todo (aprendido)
na presa capturada no asfalto

o hálito faz a imagem da voz
se fazer conhecida entre
hábitos cristalizados.

(Pedro Du Bois, inédito)

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