segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

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Era uma vez um NATAL...




“Que este Natal... // Que a paz / seja capaz / De permanecer / Em cada ser //... Que a harmonia / seja sentida / No instante vivido /
No poema da vida...” (IGdeOL)

Pablo Picasso dizia que pintava as coisas como as imaginava, e não como as via. Assim, como Picasso representou o mundo em suas obras, nós representamos o Natal com enfeites, cores, gestos, harmonia e amor. São características marcantes que refletem as nossas ideias e personalidade.
Comemoramos o Natal com brilhos, laços, flores, bolas e velas, em que encontramos a luz que nos leva à reflexão pelo momento festivo. Cada enfeite, cada detalhe, acrescenta algo mais da alegria do Natal e transforma a realidade em pura emoção, onde a magia se renova, porque nossos sentimentos são transportados para as nossas criações: como os símbolos.
Em cada novo ano os símbolos do Natal transformam nosso estado de espírito: inspirando-nos, dando-nos o tom da união que forma o clima de felicidade. O que demonstra que com espírito natalino fazemos com estilo a celebração mais tocante do ano (influenciados pela história e o amor).
É assim que revivemos a emoção de reunir familiares e amigos e, juntos, descobrirmos o fascínio do Natal: lúdico, poético e religioso. Como em Fernando Pessoa, “Natal.../ Nos lares aconchegados, / Um sentimento conserva / Os sentimentos passados. // Coração oposto ao mundo, / como a família é verdade!...”
A magia do Natal está nas palavras que nos iluminam para interagir com os outros, marcando o encontro de luzes e sinos, tornando a data importante, como demonstra Dalinha Catunda, “Dezembro chega e me faz / Lembrar os velhos Natais.../ vivi festas natalinas, / Que não esqueço jamais...” (Era uma vez um Natal inesquecível, que encantou as crianças e deixou no ar o perfume da esperança: hoje saudades! Como inesquecível é a música de Chico Buarque, “Tão bom / Tão bom / Tão bom / Tão bom que foi o Natal / Ai quem me dera fosse / o ano inteiro igual”: hoje quando escuto a música, lembro cada passagem).
Era uma vez um Natal... descrever e contar histórias natalinas são espalhar as tradições, os encantos da nossa vida; é repassar o passado no presente, sentir a vida pelo avesso das versões, despertar a curiosidade e a vontade de se fazer presente na sua comemoração. Dividir a alegria com os familiares e amigos, sonhar e fantasiar o outro lado da vida, nas lembranças que valorizam o SER. Nas palavras de Eliana W. Alyanak, “Transformar o verso em vida //... Como o pintor, a tela em vida...// Colocar cor, / Colocar intensidade, / Colocar densidade...// No que se faz, / No que se projeta / No que se concretiza, / No que se intenciona...”

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