Lágrimas rolam
Lágrimas rolam no asfalto de plástico e o pássaro artificial canta seu canto mecanizado. Pingos de cristais pálidos, as lágrimas se estilhaçam ao cair furando o asfalto como lâminas de sangue. Esborrifa aroma podre aos que estão pertos, aos que não ouvem o grito da baleia embalada nas redes da morte. O sal se escurece a sombra pela falta do sol e suaves memórias serão armazenadas em alfarrábios modernizados operantes ao simples clique.
Prisioneiras crianças brincam ao sabor de
pais assassinos onde as balas perdidas violam a paz sibilando a morte em cada
passo nosso no dia-a-dia.
Amém.
Pastorelli
Pastorelli
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