entre o sol e a lua
versos, insones, se consumiram,
vazios de sentido e nulos
de consentimento
se cuspiram (entre dentes)
mais vermelhos e vorazes
que as redomas, azuis das meias luas
meias taças meias vidas
entornadas, nessas fuligens do não tempo,
no cáucaso do ser e do nada
entreaberta a senha de sentinelas
e sabatinas sedimentadas
em firmes razões predestinadas
aos moucos ouvidos/estiagens
quase santas/embriagadas
do lusco fusco de umas anáguas.
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