Ilustração: Marco Ortolan |
das extrema
unções que a vida nos fornece
nenhum
esperanto encolhe melhor
a estreita
raiz de nossos amores
do que o
fado do fardo
carregado por entres umas estrelas
virgens e
vomitadas de seu centro
algoz
agoniado manto que tremula como
corregedor da valentia- sem sina/opaca opala -
desses dias transitivos
transfigurados
... nunca esclarecidos
tombados
como mártires, espada e espadachim
largo céu cenário camuflado
enviesado, meu pranto
floreia
de marginais e
transversais
a clara noite sem
estrelas
bate a maré
sua fúria de sertões
sertanejos
salubres saciados
amaciados
amantes sem alcova
embrutecidos
dos ventos, inóspitos, guerreiros
furtivos e
bastados ao bento ser que verga
-
vagabundo –
as fagulhas
de um fogo sagrado
acontecido
no beiral da vida/sacerdócio
enfim,
arrastado pelas colméias da virtude
até as dunas
– dantescas – dos desencontros.
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