Onde porei meus olhos para que não veja
a nascente que deságua meu tormento?
Em que parte te colocarei no pensamento
para que eu descanse na outra parte onde não esteja?
Não sei como enganar quem desejo
Fico óbvia demais ao olhar-te contra o vento
Passam dias, meses, passam anos
E quanto mais longe fica, mais te vejo!
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
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Contra o vento - Patrícia Amorim
autor(a): PATRICIA ROCHA DE AMORIM
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4 comentários
Isso tá muito singelo.
Continue.
Ó Bárbara querida, bem fazes em não ser Heliodora, pois não receberia crítica assim tão doce,com palavras de Bárbara Singela! (rsrsrs). Obrigada. Valeu!
Que encantamento de poema, minha cara poeta! Gostei de tudo, da cadência (que lembra o soneto), das palavras postas, do imenso romantismo!... Obrigado por essa leitura saborosa!
Amei o poema. O eu lirico chora pela incerteza q a vida assim colocou. Como se não houvesse meios para se libertar das correntes. Há medo nas palavras e vontade. Olhar a si mesmo não é fácil enquanto houve medo, mais se olha por se sentir impelido a olha mesmo com este.sinceramente gostei do poema.
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