para estar contigo...
desde que eu me levanto
carrego o coração comigo
para cima e para baixo
sigo assim: levo-o ao longo do dia
reflete o brilho do sol
naquilo que eu faço
deixo que dele escorra
e sempre que eu erro
eu que erro sempre
ele regenera a ferida
faz dela surgir o nOvo
qual cachoeira que brota
das serras verdes da alma
Nasceu dia desses sob a morada simples de um vernáculo zodíaco. A bicicleta que ela guia a transporta através de caminhos estreitos por entre os montes. Graduou-se nas faculdades ocultas da mente. Caminha de braços dados aos sete ventos. Dorme debaixo das árvores. Encanta-se à face atrevida do sol – a mais formosa sonhadora. Deleite é vê-la correndo faceira. Mil borboletas flanam volúveis enquanto ela dorme.
para exercer seu feitio
entoar a macumba em forma de espanto
a calada da noite
nas encruzilhadas da mente
para exercer seu feitio
entoar a macumba em forma de espanto
a calada da noite
nas encruzilhadas da mente
1 Comentário
Gosto de ler vc.
A sensação é sempre variada: algumas vezes, paz, noutras, inquietação, outras, ainda, curiosidade e em algumas, como nesta, a simplicidade da plenitude.
Beijo doce,
Lílian Maial
Postar um comentário