sábado, 20 de março de 2010

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poema ao fim da tarde - Constantino Alves.

Constantino Alves.





















Chegou ao fim, a tarde de tempestade,
Trazia Golias devorando David,
Agora a bonança traz toda a tarde,
Embora seja noite escura,
David dorme sereno à luz divina
Nem ele descobre o engodo voraz,
Há-de alguém levantar-se na bruma da manhã,
Talvez um anjo,
Talvez deus, sem compromissos
Queira que tudo seja assim.
E o diabo faz a paz no beberete do vinho maduro.


Imagem: Iomar Batista

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