3.
ensina-me de como se alimenta
o fogo, corpo de rasto preto,
imensidão clara,
imanente à vertigem das areias
debaixo do vestido, não há religião
nem nada se religa a nada:
escreve-se o poema como se escreve:
a água caminha torta
pelos aluviões espessos de luz.
Jorge Vicente
Imagem: Coppermine Photo Gallery
terça-feira, 18 de maio de 2010
8
[da série a noite abrir-nos-á] - Jorge Vicente
autor(a): Unknown
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8 comentários
Muito bom, querido poeta!
Amei a ideia do "o fogo, corpo de rasto preto" e "debaixo do vestido, não há religião".
Beijão e ótimo ter vc aqui tb!
Beijos,
Maial
E eu amei ter lido o seu comentário!
Grande abraço e beijinho para ti.
jorge
seus poemas refletem sua religião
sua alma pertence à paixão...
Bjs
Maeles
Poeta Jorge Vicente,
Num paralelo entre o fogo e a água, a alma transbarda, apaixonada, renovada na crença.
Parabéns pelo belíssi e significativo poema!
Beijos.
Malu
O fogo, o corpo, a alma, a luz... Os quatro pontos que se unem para formar a Vida! Lindíssimo!
Obrigado, queridos amigos, pelos comentários.
A vocês, Maeles, Malu e Sônia, um abraço transbordante de águas oceânicas!
Jorge
Belo poema, bela imagem!
Gostei da simbologia.
E tenho imensas saudades de ti, amiguinho!
bjinhos do lado de cá do oceano,
Márcia Píramo
ah, Márcia. Quantas saudades tuas!!!!
Gostava tanto que viesse cá!...
Um grande beijinho e muiiiito obrigado!
Jorge
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