Pedro Du Bois.
[inédito]
Subverto o poder, condicionado ao mito,
retiro da força o apego ao gênio
literário; esmoreço o começo e me arrojo
ao mundo abaixo das vistas, entrevejo
a glória incensada das orquídeas, símbolos
e dogmas repisados ao orgulho determinado
do poder – agora subvertido – ocultado.
Reafirmo a crença no vazio
da pedra concreta da inação
do tempo: a temporalidade
do minério escavado ao corpo
....................despreparado, escuto gritos reais
....................de descobertas: o encoberto jogo
....................do poder sacralizado ao todo.
Imagem: Claus Heinecke
domingo, 2 de maio de 2010
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Poderes - Pedro Du Bois
autor(a): Unknown
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1 Comentário
Pedro, um olá de cá. Gostei imenso do teu -texto-poema-texto-. se ponho a identificação em modo tríplice é porque penso encontrar aqui ideias metaforizadas sobre o empirismo dos dogmas sociais, literários e filosóficos. talvez me engane mas é o que penso. Abraço.
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