domingo, 16 de maio de 2010

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poema de hoje - Sonia Regina
































sei do frescor do rio
e não comento das pedras que não piso
estão lá, pertencem a esse ar parado
................................................morno

muito do que não sei, existe
como o silêncio fumegante
de uma xícara de café.
entre a boca e o líquido há um espaço
e percorrê-lo não compete ao desenho

: requer invenção

invento um caminho sem palavras.
sou paciente para fazer-me branca,
não morrerei do vindouro de uma manhã.


sonia regina
8.5.10


Imagem: Giovanni Tilotta

9 comentários

SÔNIA PILLON

Um texto delicado como um sopro, e firme como uma rocha... lindo!

sonia regina

Um comentário não menos poético.
Obrigada, Sônia, por ele e pela leitura!
Beijo

L. Rafael Nolli

Como comentei anteriormente, aqui sempre se encontra um casamento perfeito entre poesia e imagem. Esse post é mais um caso de beleza harmonizada! Ótimo.

sonia regina

Olá Rafael!
Obrigada pela leitura e comentário. A imagem me fascina e há anos venho buscando criar composições com elas e as palavras poéticas. Com todo o tato requerido, claro.

bjs

Jorge Xerxes

Salve Alva Poetiza!

Esse Seu Poema

: Pura Transcendência

Novos Rumos

Um Beijo! Jorge X

Jorge Xerxes

no mundo do fas de conta poetiza = poetisa...

Noélio A. de Mello

Sonia

Os olhos castanhos da esperança sempre encontram seus caminhos. Perfeitas núpcias entre duas riquezas.
Lindo
Noélio a. de mello

Betusko

Um inventar caminhos sem fim, no silêncio e no frescor de uma xícara de café... Imagens belíssimas!
Bjs

sonia regina

Eh, amigos Jorge, Noélio, Betusko!, obrigada!
Oxalá o inventar de rumos e caminhos se efetive para além das imagens e símbolos:
": Pura Transcendência"
"Perfeitas núpcias entre duas riquezas"
"Um inventar (...) no silêncio e no frescor de uma xícara de café"

Beijo