"Em todos os balcões de bares,/senhora, em todos os caixas/
de supermercados e nas filas/de ônibus, induza o espírito/ao retorno."
Pedro Du Bois, em TODOS
Pedro Du Bois, em TODOS
procuro uma imagem para o teu poema e não encontro.
parece que nada de sacro se exprime e só o efêmero se
expressa - amargo como o café.
o que vejo são nomes escritos na praia,
preces ditas em línguas que desconheço
e uma margarida amarela revelando o degrau de longa escadaria.
nenhum pouso, senão o da corrente nos dedos sem força.
a fotografia capturou todas as almas e só resta aos corpos a sede
: nenhum espírito permaneceu.
sonia regina
22.5.10
TODAS
sonia regina
Traducción: Carlos Alberto Roldan Ledesma
En todos los balcones de bares
Señora, en todas las cajas
de supermercados y en las filas
de colectivos, induzca el espíritu
al retorno.
Pedro Du Bois, “Todos”
procuro una imagen para tu poema y no la encuentro.
Parece que nada de sagrado se exprime y sólo lo efímero se
Expresa –amargo como el café.
Lo que veo son nombres escritos en la playa,
Oraciones en lenguas que desconozco
Y una margarita amarilla revelando el descenso de una larga escalera
Ningún reposo, sino el de la corriente en los dedos sin fuerza.
la fotografía capturó todas las almas y solo resta a los cuerpos la sed
:ningún espíritu permaneció.
imagem: Raphael Lopez
4 comentários
Caríssima Sônia, foi muito bom ter pegado "carona" em seu texto. Grato pela oportunidade. Abraços, Pedro.
Sônia,
Poema sobre poema, como blocos, constróem uma catedral. E eu fiquei assim, maravilhado, contemplando a obra acabada.
Beijos!
Pedro,
Ambos o fizemos, então.
bjs muito gratos
da Sonia
Betusko,
Esse poema do Pedro é mesmo assim como falou. Tocou-me profundamente.
E inspirou-me.
Obrigada pela leitura e comentário: tuas palavras são também versos - edificantes.
Bjs
da Sonia
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