domingo, 6 de junho de 2010

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Patrícia Amorim - Anacoreta


Serei uma anacoreta

Um apêndice de uma igreja absoleta

Jejuarei minha alma das aflições

E ao silêncio dos ermitões.

Vestirei-me de burel

E oscilarei, entre o inferno e o céu.

1 Comentário

Pablo Flora

Muito bom o poema: técnicas surrealistas vestidas de religiosidade expondo costumes sempre temporais. Parabéns, minha querida!