Súbita interferência no negro,
riscos lumínicos tranversais
explodem no espaço vazio.
Os vértices de velozes fractais
ferem a quietude do nada negro;
o branco jorra em leitoso passeio
o véu sobre a ciranda de luz.
Uma assembleia vermelha
de corpúsculos abraçados,
saltiltam frenéticos,
sobre o negro nada negro.
Fugazes vermelhos dançantes,
enevoados pelo branco véu.
Fugazes vermelhos dançantes,
enevoados pelo branco...
Fugazes vermelhos dançantes...
Fugazes vermelhos...
Fugazes...
...
segunda-feira, 14 de junho de 2010
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Ciranda de luz - Robertson Rébula
autor(a): Beto Rébula
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