Meus olhos eram fotógrafos
sentados no banco da praça
fenecidos de tristeza na beleza
singular do cais:
desesperados por uma pose familiar!...
Registravam melancólicos:
casais enamorados rindo e indo de bicicleta
até se esconderem na curvatura do cais...
– Ah!... o amor persistia em paz!
Mas o meu alento se achava distante, distante!...
Estava, eu, sem as minhas emoções.
E revelou-se apenas
fotos em preto e branco, pequenas,
sem vida sem nada.
E meu coração jaz no vento da saudade.
sentados no banco da praça
fenecidos de tristeza na beleza
singular do cais:
desesperados por uma pose familiar!...
Registravam melancólicos:
casais enamorados rindo e indo de bicicleta
até se esconderem na curvatura do cais...
– Ah!... o amor persistia em paz!
Mas o meu alento se achava distante, distante!...
Estava, eu, sem as minhas emoções.
E revelou-se apenas
fotos em preto e branco, pequenas,
sem vida sem nada.
E meu coração jaz no vento da saudade.
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(Imagem: idem)
1 Comentário
oi Poeta,
Não sei se já te disse, mas acho lindo o modo como você. Tão simples
e tão profundo. Gostoso de ler.
Continue assim.
Bjs, R.
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