cataram tudo
além do sono
me deixaram o sonho.
um tio sensei
me olhou das nuvens
e uma espada cortou
um verso japonês.
Kobayashi disse rindo:
o sol parece Bashô.
Fiquei translúcido
Pedi uma cerveja
e catei um Leminski
num haicai silencioso
que beliscou minha alma.
além do sono
me deixaram o sonho.
um tio sensei
me olhou das nuvens
e uma espada cortou
um verso japonês.
Kobayashi disse rindo:
o sol parece Bashô.
Fiquei translúcido
Pedi uma cerveja
e catei um Leminski
num haicai silencioso
que beliscou minha alma.
Imagem: do filme Sonhos, de Akira Kurosawa [que faria 100 anos neste 2010]
2 comentários
Cássio, meu camarada! Beleza de poema, com aquela áurea oriental & aquele clima que você sabe captar muito bem! A foto aparece aqui como uma janela, um portal! Abraços!
e o meu haikai sorri
escorrendo das mãos
a tinta negra.
jorge vicente
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