Projeto de Lei da deputada federal Maria do Rosário, do PT (RS) pretende acabar com o castigo físico de crianças. Eu aplaudo. Pela minha natureza, tenho pavor até de palmadas ditas “inocentes”. E me dói a alma ver uma criança ser surrada por um adulto, seja qual for o grau da agressão. Mas afinal, por que a maioria dos pais costuma bater nos filhos?
Psicólogos sabem que uma ideia implantada como verdade é muito difícil de ser retirada. A Bíblia, que possui pensamento da época em que foi escrita, tem três provérbios que aprovam o castigo físico dos filhos. Citarei dois:
Provérbio 19,18:
“Corrige teu filho, enquanto há esperança; não te descontroles, porém, a ponto de lhe tirares a vida”.
Provérbio 23, 13:
“Não retires da criança a correção, ela não morrerá se a castigares com a vara”.
Gerações doutrinadas com esses preceitos acabam por internalizá-los fazendo deles sua própria verdade. Muitos pais não veem mal nenhum em dar umas palmadas para educar seus filhos. Geralmente dizem: “Meu pai me bateu e não me tornei um revoltado.”
No entanto, muitos psicólogos dizem que sim, há efeitos profundos na personalidade do indivíduo que apanhava na infância. O sujeito que apanha na infância, muitas vezes cresce acreditando que a violência é o melhor recurso para se ganhar uma questão, se não por violência física, pela violência verbal.
O ser humano repete padrões de comportamento do ambiente onde foi criado. Quem apanha na infância tem maior tendência a repetir esse modelo na fase adulta. A pessoa que bate em crianças pensando que está educando, está ensinando a criança que a violência é o melhor método para moldar caráter.
Com o avanço do pensamento científico e da ética, costumes tribais vão se desmoronando. Espero que essa lei contra o castigo físico seja aprovada. Cidadãos conscientes baterão palmas.
Psicólogos sabem que uma ideia implantada como verdade é muito difícil de ser retirada. A Bíblia, que possui pensamento da época em que foi escrita, tem três provérbios que aprovam o castigo físico dos filhos. Citarei dois:
Provérbio 19,18:
“Corrige teu filho, enquanto há esperança; não te descontroles, porém, a ponto de lhe tirares a vida”.
Provérbio 23, 13:
“Não retires da criança a correção, ela não morrerá se a castigares com a vara”.
Gerações doutrinadas com esses preceitos acabam por internalizá-los fazendo deles sua própria verdade. Muitos pais não veem mal nenhum em dar umas palmadas para educar seus filhos. Geralmente dizem: “Meu pai me bateu e não me tornei um revoltado.”
No entanto, muitos psicólogos dizem que sim, há efeitos profundos na personalidade do indivíduo que apanhava na infância. O sujeito que apanha na infância, muitas vezes cresce acreditando que a violência é o melhor recurso para se ganhar uma questão, se não por violência física, pela violência verbal.
O ser humano repete padrões de comportamento do ambiente onde foi criado. Quem apanha na infância tem maior tendência a repetir esse modelo na fase adulta. A pessoa que bate em crianças pensando que está educando, está ensinando a criança que a violência é o melhor método para moldar caráter.
Com o avanço do pensamento científico e da ética, costumes tribais vão se desmoronando. Espero que essa lei contra o castigo físico seja aprovada. Cidadãos conscientes baterão palmas.
Fernando Bastos
Escritor, autor de Teofania, homens que viam e conversavam com Deus.
www.fernandobastosescritor.blogspot.com
Imagem: autor ignorado
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