uma viração a passar tácita despertando
nos corações adormecidos o leve pranto,
que não é de morte, mas de olorosas
e inconstantes raras flores vaporosas
que reacendem vidas sem encanto;
que reacendem vidas sem encanto;
e nascerá no mais sombrio pântano
a flor símbolo de pureza misteriosa,
que brota do fundo do lodo impoluta
com as suas pétalas cheirando a guardado
como um amor intato há tempos esperado;
e nos corações adormecidos emergindo
a flor-de-lótus que vai terna expandindo
seus sentidos no ser de vida dissoluta.
*
foto de Iago Nong Han Kumphawapi.
1 Comentário
é a poesia que nasce no sol da alma.
Muito bons versos, construção bem feita e parabéns!
Abração.
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