segunda-feira, 22 de novembro de 2010

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Identidade

Busco um poema
de que quando lido
se perceba nas mãos a densidade.

Que aproveite 
o tato refinado dos artelhos
e a sensibilidade imaginativa dos pentelhos.

Que tenha um visgo,
que grude por toda a eternidade,
as borboletas no Céu.


Jorge Elias Neto
(do livro "Verdes versos" - 2007)

www.jeliasneto.blogspot.com

2 comentários

Priscilla Marfori...

Oi queridO, já me pego visitando você com frequência, sinal de que suas palavras tem poder de vicio!

B-Jos. e obrigada pela visita!
Adoro Cecilia M. de vez enquando posto algo dela!

Até mais ler,
Priscilla Marfori.

Jorge Elias Neto

Obrigado Priscilla.
Espero que meus poemas continuem te agradando.
Também gosto muito de Cecília Meirelles.
Vou visitar seu blog.

Abraços,