Não quero você hoje como eu quis ontem. Anteontem, para mim, o teu sorriso era solar. Agora a paixão esfriou e já não consigo mais esquentar, tento tomá-la fria num gole só, mas me engasgo com a ilegitimidade dos sentimentos que existiam e com a fraqueza dos que restaram. O que sinto não é mais profundo. Hoje é superficial. E quando, às vezes, chega, atinge somente a pele. É questão de corpo e só. É questão de ego em querer consumar minhas vontades.
Eu cometo os meus retrocessos, provoco as minhas saudades e alimento minhas insanidades. Sou Eu. EU! Sou eu, meu bem. Você não esquenta mais a minha alma. Mas tudo bem, e eu que desejava ser livre, hoje estou tão atada às loucuras que estão por aí como qualquer outro.
Sem pressa, pode terminar a sua cerveja. E não, não estou bêbada. Sabe, eu queria ser mais lírica, mais poeta. Mais Clarice, mais Chico. Mas só consigo ser Caio, ser Agenor, ser Eu. Não estou me comparando, só exemplificando o que não sou.
Eu dizia que queria ser mais lírica, ou sei lá, para poder lhe dizer que não quero mais o que você não pode se oferecer. Porque quero somente aquilo que você consegue se proporcionar. Mas não interessa, porque não me interessa mais ter o que você não tem.
Sim, eu gosto de dizer coisas aleatórias pelo simples prazer de dizer. É simples, cansei de complicar o fácil.
Eu cometo os meus retrocessos, provoco as minhas saudades e alimento minhas insanidades. Sou Eu. EU! Sou eu, meu bem. Você não esquenta mais a minha alma. Mas tudo bem, e eu que desejava ser livre, hoje estou tão atada às loucuras que estão por aí como qualquer outro.
Sem pressa, pode terminar a sua cerveja. E não, não estou bêbada. Sabe, eu queria ser mais lírica, mais poeta. Mais Clarice, mais Chico. Mas só consigo ser Caio, ser Agenor, ser Eu. Não estou me comparando, só exemplificando o que não sou.
Eu dizia que queria ser mais lírica, ou sei lá, para poder lhe dizer que não quero mais o que você não pode se oferecer. Porque quero somente aquilo que você consegue se proporcionar. Mas não interessa, porque não me interessa mais ter o que você não tem.
Sim, eu gosto de dizer coisas aleatórias pelo simples prazer de dizer. É simples, cansei de complicar o fácil.
Não quero você hoje, porque ontem eu tinha um querer que você não quis. E hoje, agora, cometo a vingança infantil de falar NÃO. De beber um NÃO na mesma mesa de bar que você.
Não restou nenhum samba triste, nenhum tango para ser dançado e nenhuma canção para cintilar o fosco. Está tudo bem, pode ir. Eu pago a conta hoje, porque amanhã terei esquecido o que não fomos ontem.
É assim, meu bem. Cometo os meus erros, provoco as minhas paixões e alimento as inexistências, mas sei a hora exata de me retirar. Sou EU. Adeus.
Não restou nenhum samba triste, nenhum tango para ser dançado e nenhuma canção para cintilar o fosco. Está tudo bem, pode ir. Eu pago a conta hoje, porque amanhã terei esquecido o que não fomos ontem.
É assim, meu bem. Cometo os meus erros, provoco as minhas paixões e alimento as inexistências, mas sei a hora exata de me retirar. Sou EU. Adeus.
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