O caroço de azeitona rodopiou no ar e caiu bem no decote de Malu que gritou assustada. Brunildo, do outro lado da mesa riu, não esperava acertar em cheio.
- Cretino, isso é coisa que se faça – retrucou Malu tentando tirar o caroço de dentro do sutiã.
Brunildo ria e se preparava para jogar outro caroço, quando foi acertado em cheio, no rosto, por uma rodela de pepino.
- Ah! é guerra que você quer?
Pegou a saladeira e despejou na cabeça de Malu que, por não esperar tal reação, tremeu toda ao sentir a salada percorrendo sua pele tornando-se avinagrada.
- Uhm, que delícia, agora dá gosto comer essa salada – falou Brunildo jogando a saladeira para o alto que, ao cair no chão, se espatifou em mil pedaços.
- Ah! minha saladeira... – gritou Malu.
Mas já era tarde. Brunildo postado atrás da cadeira de Malu, começou a beijar e lamber ao mesmo tempo, a salada, ou o que ficou em Malu. O gosto de vinagre e sal e óleo foram temperando aos poucos seus movimentos lentos, proporcionando dessa maneira prazer aos dois.
Malu tentou reagir, sair daquela situação avinagrada, porém, acabou se entregando e, sem que Brunildo percebesse, pegou o pote de saladas de frutas e despejou todo em sua cabeça.
Brunildo sentindo o gelado das frutas junto com o vinho, se arrepiou todo, e no entanto, não perdeu a calma, continuou nos gestos precisos e suaves a envolver seus corpos.
Com cuidado, tirou o short e a camisa de Malu, com uma folha de alface esfregou na pela aveludada da amante, começando pelos seios que, excitados, tremiam ao sentir a folha raspando seus bicos.
Chegando ao umbigo, Brunildo pegou um gomo de laranja e espremeu para depois sugar todo o liquido que ali fora depositado. Malu excitada, úmida de prazer, tirou a calcinha, se ofereceu àquele banquete de salada pronta para ser devorada com gosto. Porém, Brunildo ajeitou as folhas, o pepino, o palmito mais a laranja, o mamão, a maçã e o abacate, entre as pernas de Malu.
- Não se mexa, fique com a perna fechada.
Assim que tudo estava ajeitado, temperou com sal, óleo e vinagre, mexendo um pouco. Depois, num processo lento, tirou as calças, a cueca, e deitou por cima colocando seu sexo no meio da salada que Malu ofertava. Assim ficaram por vários momentos num vai e vem devagar, bem lento a ponto de não agüentarem mais.
Nesse momento, Brunildo saiu de cima dela e se ajoelhou ao seu lado. E, literalmente, começou a comer a salada afrodisíaca, provocando prazer adoidado em Malu. Saboreou com gosto até que apareceu a mata escura da gruta onde com sua brava espada a penetrou por várias vezes.
Cansada, porém satisfeita, Malu virou-se para Brunildo e o beijou longamente num sinal de agradecimento. Brunildo por seu lado, também satisfeito, sentiu uma quentura amorosamente no beijo de Malu, o qual procurou não demonstrar, pois estava se apaixonando.
Abraçados, cansados, num sono leve e suave não viram o sol expulsando as sombras, num beijo quente em seus corpos deitados no chão da cozinha.
pastorelli
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