O sol não surgiu
não ficou.
Não fez sombra
no meu jardim.
No entanto
a vida pulsa
nos contornos
dos edifícios da humanidade.
E nas luzes da cidade.
Artifícios da sanidade.
"Melhor néon
do que escuro",
diria Nelson Rodrigues.
Entre sóis e néons,
um espaço de crepon:
presépio.
Lembrando-nos
de brilhos famintos
que ficaram lá fora.
Lembrando-nos
do luxo ganancioso
que a televisão mostra.
Lembrando-nos
de crianças abandonadas
sorrindo felizes
nesta noite de esquecidos.
Sóis e néons,
luminosos manchando
de Sangue de Boi
a camisa branca
que a mamãe lavou.
Feliz Natal!
Pastorelli/Ana Luisa Peluso
não ficou.
Não fez sombra
no meu jardim.
No entanto
a vida pulsa
nos contornos
dos edifícios da humanidade.
E nas luzes da cidade.
Artifícios da sanidade.
"Melhor néon
do que escuro",
diria Nelson Rodrigues.
Entre sóis e néons,
um espaço de crepon:
presépio.
Lembrando-nos
de brilhos famintos
que ficaram lá fora.
Lembrando-nos
do luxo ganancioso
que a televisão mostra.
Lembrando-nos
de crianças abandonadas
sorrindo felizes
nesta noite de esquecidos.
Sóis e néons,
luminosos manchando
de Sangue de Boi
a camisa branca
que a mamãe lavou.
Feliz Natal!
Pastorelli/Ana Luisa Peluso
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