Dentro da velha caixa fechada
As fotografias dormem, esquecidas.
Eternizados momentos de uma vida,
Memória para sempre aprisionada.
Quantos, quantos instantes são perdidos,
Quanta história, assim, não é contada,
Quantos detalhes se vão pela jornada,
Embora a caminhada sempre siga.
E lentamente, enfim, vão se esgarçando
As lembranças dia a dia emolduradas
No templo do mero esquecimento.
E a vida tristemente vai passando,
Nas imagens em que foi colecionada,
Se não pôde se guardar o sentimento.
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
2
VELHO ÁLBUM
autor(a): Márcio Ibiapina
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários
Há tantos sentimentos que guardamos em nossa memória, mas tem uns que basta olharmos para uma velha e querida fotografia para que desencadeiem um monte de inexplicáveis sensações.
Abraços
Somos as lembranças que temos; enquanto existirem estamos vivos, sejam elas registradas num velho retrato amarelado pelo tempo ou carimbadas na nossa memória.
Postar um comentário