em dança noturna tateamos
fugazes
a periferia de nós
mergulhamos no mistério
cresceste em marés
minha pele abriu-se em aves
e do inacessível desejado
longamente
escrevemos a sós.
sonia regina
25092011
Imagem: autor ignorado
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2 comentários
E nos momentos de profusão, de melancolia, sempre estamos sozinhos...
Abraços
Malu,
Fico feliz por tua leitura e comentário: obrigada.
Contudo, teu comentário me levou a refletir acerca da minha escrita nesse poema.
Eu não pretendia escrever sobre solidão e, sim, sobre aquele "a sós" gostoso e suave, sentido por um casal depois de muito amor.
Reescrevi. Vou deixar as duas versões.
Super grata!
Um beijo grande
da Sonia
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