Esplende e cai, a folha do plátano.
Cobre meu ser cansado, abriga-me
do gélido despertar nas trevas
A personagem, divindade sem alma,
viaja no sangue venoso. Ruma para
as artérias, num ritual de purificação
A ausência de musicalidade nos versos
de outono enfim sela o ciclo obscuro.
Sonia Regina
15092011
Imagem: Herbst, by Pinkmango77
2 comentários
Sonia,
Belíssimo e Inspirado Poema!
Enfim, a Primavera...
Um Beijo, Poetisa!
Jorge
Ô meu poeta, obrigada, fico muito feliz com o que diz.
Sim, a primavera...Enfim.
Beijo grande
da Sonia
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