desfiladeiro branco e informe
cristal de contas miúdas
afinadas nessa asa – que sonha –
ou não ? eram parênteses os longos
silêncios , tão diurnos das ausências
marcadas de tinto e forte reverso
de almas colhidas conversadas
por entre claras manhãs,
fizeram-se cinzentas as noites
de fibras e forte e vazios
os arcos emoldurando a morte
os navios e a sorte na encruzilhada
da longa nave – suspirava o começo
sempre no mesmo passo
alegoria é o encanto com o fato
o troar da champagne acendendo fogos
luzes miragens amores.
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