Repele o remo
teu barco
navega
ao sabor
da água
seca em margens
altas de represas:
repara em ti mesmo
na lâmina espelhada
da água fria
o navegador abdica
da constância
e o corpo desce
a corredeira
não chore o pouco caso como terminam
viagens não iniciadas: aos barcos
ancorados no mistério são devolvidos
ônus incorporados ao corpo
arremessado.
(Pedro Du Bois, inédito)
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
0
REMAR
autor(a): Pedro Du Bois
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Seja o primeiro a comentar:
Postar um comentário