domingo, 15 de janeiro de 2012

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ANOITECIA




Anoitecia...

E dentro de mim corria a poesia

fria, sem métrica...

Mas, mesmo assim, acariciava o meu ser.



Anoitecia...

E, na escuridão do céu,

chuva de estrelas caía

feito véu, feito magia.



Anoitecia...

Na leveza dos sonhos,

na escuridão dos desejos,

na esperança pequena

que, por fim, existia.



Anoitecia...

Porque havia de anoitecer

depois que a tarde se foi,

assim que findou o dia.



Anoitecia...

E, como num ritual,

a poetisa nascia,

para fazer versos,

enquanto cada um dormia.



Anoitecia...

E, nos meus poemas tudo podia

e, como guardiã,

velava todos os sonhos,

pois dentro deles, tudo acontecia.


Por Malu Silva

Imagens do Google

4 comentários

Anônimo

Gostei muito desse poema, Malu. Terno e suave. Contém a brandura que deveria ter todo anoitecer, ao garantir a existência de um novo dia.

Beijo
da Sonia

Arnoldo Pimentel

Quando a noite cai a poesia nasce e habita o interior.Beijos

EXPEDITO GONÇALVES DIAS

A noite é consolo para tantos, meus amigo... sempre mágica e cheia de encantos...

Vamos indo Sônia querida, e sempre grata pela força porque, às vezes, caímos e torna-se necessário levantar,
porém se temos mãos amiga sempre fica melhor...

Aos que passam por aqui, meu abraço.

EXPEDITO GONÇALVES DIAS

Sônia, postamos como PROFEX, mas somos nós, Malu e Expedito... Rsrsrs