Anoitecia...
E dentro de mim corria a poesia
fria, sem métrica...
Mas, mesmo assim, acariciava o meu ser.
Anoitecia...
E, na escuridão do céu,
chuva de estrelas caía
feito véu, feito magia.
Anoitecia...
Na leveza dos sonhos,
na escuridão dos desejos,
na esperança pequena
que, por fim, existia.
Anoitecia...
Porque havia de anoitecer
depois que a tarde se foi,
assim que findou o dia.
Anoitecia...
E, como num ritual,
a poetisa nascia,
para fazer versos,
enquanto cada um dormia.
Anoitecia...
E, nos meus poemas tudo podia
e, como guardiã,
velava todos os sonhos,
pois dentro deles, tudo acontecia.
Por Malu Silva
Imagens do Google
4 comentários
Gostei muito desse poema, Malu. Terno e suave. Contém a brandura que deveria ter todo anoitecer, ao garantir a existência de um novo dia.
Beijo
da Sonia
Quando a noite cai a poesia nasce e habita o interior.Beijos
A noite é consolo para tantos, meus amigo... sempre mágica e cheia de encantos...
Vamos indo Sônia querida, e sempre grata pela força porque, às vezes, caímos e torna-se necessário levantar,
porém se temos mãos amiga sempre fica melhor...
Aos que passam por aqui, meu abraço.
Sônia, postamos como PROFEX, mas somos nós, Malu e Expedito... Rsrsrs
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