segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

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Cheiro de vento

De onde sopra este vento
que me envolve sereno?
Não, não diga o teu nome,
fique perto, calado.
Conheço teu cheiro
das noites molhadas.
Quero ter-te agora;
assuma o comando
desse corpo cansado.
Pegue no flanco
que lhe dê mais prazer,
enrole, me dobre,
sou um mar em você.

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Pablo Flora
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