quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

0

'Sopros' - Tradução de Carlos Roldán

En la sangre de una carne trémula como bandera al viento 

soy la furia no contenida por la confusión de los huesos. 
La memoria contra la piel espesa. 
Y porque me aman a las minas de lo alto de las montañas
me voy dejando surgir entre los poros de la tierra.
Inhalo el tiempo, soplo las ventanas. Soy yo que me respiro.
Luego, desde el fondo, algo me cubre.

 ....................................................

No sangue de uma carne trêmula como bandeira ao vento
sou a fúria incontida pela confusão dos ossos.
A memória contra a pele espessa.
E porque me amam como às minas do alto das montanhas
vou me deixando surgir entre os poros da terra.
Inalo o tempo, sopro ventanias. Sou eu que me respiro.
Pois, por trás de tudo, algo me cobre.


[ Sopros, de Sonia Regina. Tradução: Carlos Roldán ]



Seja o primeiro a comentar: