Grãos de chuva fina
deslizando sob o vidro da janela
libertam o feixe de pensamentos
que a tarde fria insistia em obstruir
receosa em perder o domínio
de um momento melancólico
Como uma cunha em madeira de lei
encharcada pouco a pouco com água do mar
a quietude do momento
é assaltada
Um martelo açoitando uma bigorna
estremece os mais íntimos devaneios
entorpece a razão
não faz frente ao chiado
do afiador de punhais
impecável em suas vestes brancas
manobrando a manivela surreal
Nestes momentos, o tempo
acena com uma pausa
providencial para impedir o surto
e, soberano senhor,
invertendo a ampulheta real
permite apenas o som singelo
da flauta transversal
em homenagem a Krisna.
17.04.2012
deslizando sob o vidro da janela
libertam o feixe de pensamentos
que a tarde fria insistia em obstruir
receosa em perder o domínio
de um momento melancólico
Como uma cunha em madeira de lei
encharcada pouco a pouco com água do mar
a quietude do momento
é assaltada
Um martelo açoitando uma bigorna
estremece os mais íntimos devaneios
entorpece a razão
não faz frente ao chiado
do afiador de punhais
impecável em suas vestes brancas
manobrando a manivela surreal
Nestes momentos, o tempo
acena com uma pausa
providencial para impedir o surto
e, soberano senhor,
invertendo a ampulheta real
permite apenas o som singelo
da flauta transversal
em homenagem a Krisna.
17.04.2012
1 Comentário
Espectacular....
Cumprimentos
Postar um comentário