sábado, 5 de maio de 2012

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Sobre a arte de esquecer

Na janela , a gota deslisa e (delgada) pára num ângulo da moldura  em ato suicida falho , por excesso de sentido . O cinza-céu desloca - se , revoluteia , evolue em espaço alheio e negro , nuvens chocam - se entre si e tudo o que resta fazer é contemplar á janela , um pensamento em suspensão no alto do cérebro , em profunda e livre queda , no calmo abismo do esquecimento , oblívio / alívio de viver entre tantas lembranças do que não ví nem fui .

4 comentários

Anônimo

Livrar-se do excesso de sentido faz parte da arte de lembrar.
bjs da Sonia

andre albuquerque

Sônia: grato pelo olhar.Abraços,André

Jorge Xerxes

André,

Grande Inspiração!

"...um pensamento em suspensão no alto do cérebro , em profunda e livre queda , no calmo abismo do esquecimento , oblívio / alívio de viver entre tantas lembranças do que não ví nem fui ."

Um Forte Abraço, Jorge

andre albuquerque

Jorge, valeu ! abraços.André