quarta-feira, 25 de julho de 2012

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poema quinze de "hierofania dos dedos"




(fotografia de galen schlich, "the falling" (s/d)

os pássaros adormecem na finisterra
dos dedos como se, por milagre, o mar
acabasse e o corpo de pele fosse o
único templo vivo.

a arte do oleiro na velha guarda
dos sentidos.

Jorge Vicente

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