Ávido de paixão
ama o corpo submisso
comprado no pouco
siso da mocidade
a ilusão na sombra
elementar do compromisso
avança a mão e toca o sexo
adquirido, reforça a mão sobre o sexo
destruído, esforça a mão entre sexos
indefinidos. Com força, retira a mão
do sexo possuído. Recompõe o sexo
e ignora o corpo ao lado. A hora
da avidez se faz incerta no amor
submisso ao sexo descontraído.
Recoloca a mão sobre o sexo,
onde termina.
(Pedro Du Bois, inédito)
sexta-feira, 31 de agosto de 2012
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ÁVIDO
autor(a): Pedro Du Bois
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