"Umas flores azuis nos meus olhos, porque eu estava feliz.
Tulipas e rosas também, porque a beleza é assim e tem cheiro."
Claudio Parreira
nas mãos do artista, sombras
abrem as portas da percepção
tramam a língua e a linguagem.
sentidos pousam na letra azul
e na aragem desenham pássaros
[a promessa do dia já arde]
o que fica, de Deus, no poema,
ou do lótus que rompe o lodo
e se abre, pétala rara?
o que fica no arrepio
do grito que a voz não cala,
se para a eternidade tudo segue?
Talvez,
o que
estranhamente tinja o cenário.
uma
viagem no insólito
a colher,
da paisagem, o aroma
dia e
noite, todo o tempo
ontem,
hoje, ou amanhã - não há pressa.
o
vento sopra em várias direções
e íntegro
retorna, eternamente ar,
como o mar [vaga que ao vento ondula]
como o mar [vaga que ao vento ondula]
avança e
recua, maré.
sonia regina
Seja o primeiro a comentar:
Postar um comentário