No castigo a sombra
pétrea dos acertos afunila
palavras
diz inverdades aos incautos
sobre personagens
em razões epúrias
mente dizeres de arrependimento
e no matiz colorizado em pontes
alisa rugas que ameaçam
sua pouca idade.
O dito em auxílio. O castigo
no corpo alinhado em defesa
do espírito. A materialização
do verbo indefensável
no destino dos amantes
carnais em repouso.
O dia em orações e silêncio
transborda ao alcance da mão
na arma imortal do instrumento: busca
no espaço a figura desestruturada
das flores em vasos. A sombra se ofende
com a falta de respostas e no ambiente
a alma acalma o corpo sobre a cama.
(Pedro Du Bois, inédito)
terça-feira, 27 de novembro de 2012
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SOMBRAS
autor(a): Pedro Du Bois
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