terça-feira, 27 de novembro de 2012

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poema vinte e dois do meu livro "hierofania dos dedos"





(fotografia de horst p. horst, "barefoot beauty", 1941)


22.

o mundo não começou
senão debaixo do meu corpo
- infiel e sem nome -
como todas as coisas da carne.

na transparência do olhar de
cronos, a ferida aberta da
espuma.

Jorge Vicente

1 Comentário

Lílian Maial

Estava com saudade de ler vc. Preciso vir mais ao Letras, não só para postar, mas para ler mais os queridos amigos.