poema de uma semana
naqueles dias a terra perdeu
seu eixo
e foi entrar em alvoroço na
mais
bela dança entre os planetas
todos.
passeou com o amor através de
estrelas,
um pas-de-deux tão formoso
que a tristeza recusou o
existir.
enquanto sutis, os seus
movimentos
compassavam sonantes, e cada
vez mais,
com os acordes íntimos do adagio,
meu coração variava de emoções
aos belos sons –
pesares e excitações – de um allegro.
fui mais contente que toda
criatura feliz
deste desmesurado mundo.
senti o pulsar enérgico de cada
célula sua:
um crescimento doce, e a sutil
cumplicidade
do amor puro. porque éramos um.
e fomos tudo.
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