És o hálito impuro
demônio
a consumir a graça
com a destreza
e ódio
que carregas
és o medo instalado
em tua horrenda face
feita no primeiro canto
e retirada na alvorada
és a incerteza da hora
que se aproxima e cobra
a definição
tens o sentimento de não estar
e tua ausência atordoa a terra
que desliza em acomodações
és a não razão do acontecido
demônio
em que os fatos
não te reproduzem.
(Pedro Du Bois, inédito)
sexta-feira, 19 de abril de 2013
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DEMÔNIO
autor(a): Pedro Du Bois
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2 comentários
Pedro,
Um Poema Genial!
"és a incerteza da hora
que se aproxima e cobra
a definição"
Meus Parabéns!
Um Grande Abraço, J0r93
Grato, Xerxes, pela sua leitura e retorno. Abraços, Pedro.
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