domingo, 14 de abril de 2013

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Pequenas histórias, grandes tragédias


Capítulo 4

Ao olhar pelo vidro da janela de meu comando percebi que a situação era séria. Havia tantos Plooths ao redor da estação, que não se podia ver nada além deles lá fora. Isso significava que mesmo todas nossas cinqüenta naves entrando em ação ao mesmo tempo, disparando os mísseis com toda a rapidez de que eram dotadas, ainda não teríamos nenhuma chance contra tão grande número de atacantes.
Tínhamos apenas uma vantagem sobre eles. Nós possuíamos armas poderosas, tanto nas naves como nos postos de defesa da estação. Eles não. Seu ataque era feito com um veneno mortal expelido pelas antenas dos pés e da cabeça. Esse veneno era corrosivo como ácido. Se atingisse um ser humano, em segundos estaria morto e era devorado imediatamente. Só uma grande quantidade desse veneno ácido poderia causar algum dano aos metais de que eram construídas as estações. Mas, parece que a quantidade de Plooths lá fora era grande o suficiente para lançar o ácido em um único ponto da parede, para causar um buraco por onde esses monstrinhos poderiam passar rapidamente, e afinal dentro, não teríamos muita chance contra eles. A solução era atacá-los fora da estação. 

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