Capítulo 4
Ao olhar pelo vidro da janela de
meu comando percebi que a situação era séria. Havia tantos Plooths ao redor da
estação, que não se podia ver nada além deles lá fora. Isso significava que
mesmo todas nossas cinqüenta naves entrando em ação ao mesmo tempo, disparando
os mísseis com toda a rapidez de que eram dotadas, ainda não teríamos nenhuma
chance contra tão grande número de atacantes.
Tínhamos apenas uma vantagem
sobre eles. Nós possuíamos armas poderosas, tanto nas naves como nos postos de
defesa da estação. Eles não. Seu ataque era feito com um veneno mortal expelido
pelas antenas dos pés e da cabeça. Esse veneno era corrosivo como ácido. Se
atingisse um ser humano, em segundos estaria morto e era devorado
imediatamente. Só uma grande quantidade desse veneno ácido poderia causar algum
dano aos metais de que eram construídas as estações. Mas, parece que a
quantidade de Plooths lá fora era grande o suficiente para lançar o ácido em um
único ponto da parede, para causar um buraco por onde esses monstrinhos
poderiam passar rapidamente, e afinal dentro, não teríamos muita chance contra
eles. A solução era atacá-los fora da estação.
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