Capitulo 5
Pensando igual a mim, o General
Toor ordenou aos comandantes que se preparassem para saírem em suas naves e
fazer o ataque. Ao mesmo tempo solicitou socorro a duas estações mais próximas,
que enviassem suas naves para auxiliar.
Quando nossas naves iniciaram a
saída pelas comportas que se abriam lentamente, os Plooths começaram a entrar
pelas aberturas. Eram tantos, e pareciam enormes baratas grudadas no metal com
as patas visguentas. A princípio não causou preocupação a entrada dos
monstrinhos nas plataformas das naves, pois os acessos para o interior da
estação eram fechados automática e hermeticamente assim que as comportas se abriam.
E as naves lá fora no espaço, eram armas terríveis.
O combate iniciou com fúria. As
naves atiravam mísseis e lançavam chamas todas ao mesmo tempo, causando baixas
admiráveis no inimigo. O céu normalmente escuro ficara iluminado como um dia de
muito sol na Terra. Os Plooths caíam às centenas, mas tornavam a aparecer do
nada aos milhares. Era preocupante. Nossas munições não poderiam durar para sempre.
Precisávamos de ajuda. Mas cinqüenta mil quilômetros é uma distância razoável
mesmo para naves especiais como as nossas que viajavam a velocidade da luz. Sem
contar que eles também poderiam estar sendo atacados. Se assim fosse, estaríamos
perdidos.
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