não existe quebra no canto
ou corte na afiada dor
de rodeios e meandros
- já sem nome –
ou pátria ou lar ou vidência
só cânticos de lua e saudades
amarelados de noites frias e de muita mansidão
no além tempo que consolida paradeiros e paragens
em canções italianas
que já sintetizaram o eterno
de verbos e viagens que se apagam
- brilhos suaves em águas noturnas –
um som que se alimenta de ecos
escuridão, sussurros e malhas de paixão.
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