sábado, 18 de maio de 2013

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ECOS - JANDIRA ZANCHI






não existe quebra no canto
ou corte na afiada dor
de rodeios e meandros
- já sem nome –
ou pátria ou lar ou vidência
só cânticos de lua e saudades
amarelados de noites frias e de muita mansidão

no além tempo que consolida paradeiros e paragens
em canções italianas  que já sintetizaram o eterno
de verbos e viagens que se apagam
- brilhos suaves em águas noturnas –
um som que se alimenta de ecos
escuridão, sussurros e malhas de paixão.

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