Bota
esses seus óculos de lentes verdes,
pensa
num planeta além da órbita
do
próprio umbigo,
tanta
gente necessitada,
tanta
gente sofrida,
se
olha no espelho,
tira
esses seus óculos de lentes verdes,
bota
a mão na consciência,
“como
é se não a vejo”,
põe
de volta os óculos de lentes verdes,
vê
se tira os olhos do espelho,
de
tanta gente sorrindo,
quanta
bagunça na praia,
ela
toda dentro da cabeça,
na
forma da fumaça
de uns bauretes,
os radicais livres e em festa,
o
sol,
(a-o)m(o-a)r,
se
chafurdar na areia
1 Comentário
Óculos de lentes verdes... Forte e direto, sacudindo as consciências adormecidas e as cabeças chafurdadas na areia... Parabéns!
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