segunda-feira, 13 de maio de 2013

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Iris


  

  

faltam-me certas palavras e as letras exatas para expressar o que não é de hoje e as eras insistem colapsar ao instante em que rosas no deserto perfumam o éter traspassado pela coroa de luz como um feixe de espinhos atados a comprimir o vão em meu olho e dele corre uma lágrima ela não volta as lágrimas não retornam (ou-viram?) são irreversíveis quando vertidas de dentro agora quem vai secar a lagoa dessa tristeza em tudo que vejo amor?

 

 


 

 

1 Comentário

Pablo Flora

esse visual todo é show! ficaria bacana um livro assim: poema/imagem. ótimo poema, Jorge! abraço