faltam-me
certas palavras e as letras exatas para expressar o que não é de hoje e as eras
insistem colapsar ao instante em que rosas no deserto perfumam o éter
traspassado pela coroa de luz como um feixe de espinhos atados a comprimir o vão
em meu olho e dele corre uma lágrima ela não volta as lágrimas não retornam (ou-viram?)
são irreversíveis quando vertidas de dentro agora quem vai secar a lagoa dessa tristeza
em tudo que vejo amor?
1 Comentário
esse visual todo é show! ficaria bacana um livro assim: poema/imagem. ótimo poema, Jorge! abraço
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