Se ninguém é
não há a morte
o corpo inexiste
no que a lembrança
mente ao filho
não está em qualquer lugar
dos registros vazios das celas
o filho some
no mundo que é
criança brincando
com crescidos meninos
em horas piores
nada dizem sobre o passado
fechada cortina
atrás
escondidas faces
malvadas
caricatas
metamorfoseadas
no que se calam
o estampido ao longe
o corpo carregado
no meio da noite.
(Pedro Du Bois, inédito)
sexta-feira, 24 de maio de 2013
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MEIA NOITE
autor(a): Pedro Du Bois
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